Can the environment influence varroosis infestation in Africanized honey bees in a Neotropical region?

Authors

  • Maria Emilene Correia-Oliveira Universidade Federal do Reconcavo da Bahia
  • Carize da Cruz Mercês Universidade Federal do Reconcavo da Bahia
  • Raiane B. Mendes Universidade Federal do Reconcavo da Bahia
  • Vanessa S. L. das Neves Universidade Federal do Reconcavo da Bahia
  • Fabiane de L. Silva Universidade Federal do Reconcavo da Bahia
  • Carlos A. L. de Carvalho Universidade Federal do Reconcavo da Bahia

Keywords:

Apis mellifera, Varroa destructor, honey bee ectoparasite, climate factors

Abstract

The African-derived honey bee, Apis mellifera scutellata L. (Hymenoptera: Apidae), is reported to be somewhat resistant to the parasitic mite Varroa destructor Anderson & Trueman (Mesostigmata: Varroidae). However, this parasitic mite is considered a danger to honey bee colonies around theworld and is reported to have negative effects in Brazil as well. Climate and altitude can affect the infestation levels of this mite. However, the impactof climate and altitude on Varroa infestation rates in Africanized honey bee is not well known; therefore, the goal of this study was to assess environmentaleffects on Varroa and honey bees in Brazil. We sampled 193 colonies across Bahia state during the Brazilian winter period, also collectingclimatic information (rainfall and temperature) and altitude data for each apiary location. We used several statistical tests, such as Kruskal-Wallis,Pearson’s correlation, and canonical discriminant analysis to evaluate the possible influence of the environmental variables on Varroa infestationlevels. Varroa destructor was present in 94% of the samples, with the colonies showing infestation levels (proportion of infested bees per sample)ranging from 0 to > 20%. We found that weather and altitude in Neotropical areas have moderate degrees of influence on V. destructor infestationrates in Africanized honey bees. Colonies of Africanized honey bees located in areas with greater rainfall and lower altitude can have greater mitepresence and infestation levels than in warmer, higher areas. Beekeepers in the lower, wetter areas should monitor their colonies regularly to detectthe presence, and avoid increase, in mite infestation rates.

 

 

Resumo

A abelha africanizada é utilizada na apicultura brasileira e é relatada como resistente ao ácaro Varroa destructor Anderson & Trueman 2000 (Mesostigmata: Varroidae). Este ácaro parasita é considerado perigoso para essas abelhas em todo o mundo e é apontado como responsável por perdas de colônias. Os parâmetros climáticos e altitudes podem ter um efeito importante nos níveis de infestação deste ácaro, devido ao impacto que esses fatores podem causar sobre as abelhas. No entanto, em abelhas africanizadas, o impacto dos parâmetros climáticos e altitude sobre o nível de infestação pelo varroa ainda não é bem compreendido ou estudado, e este foi o objetivo desse estudo. Foram avaliadas 193 colônias na Bahia durante o inverno brasileiro, sendo ainda coletados dados sobre parâmetros climáticos e altitude dos locais onde os apiários estavam localizados. Os parâmetros climáticos e altitude em cinco diferentes mesorregiões foram avaliados pelos testes de Kruskal-Wallis, correlação de Pearson e análise de discriminantes canônicas. O Varroa destructor foi encontrado em 94% das amostras avaliadas e as colônias apresentaram níveis de infestação (proporção de abelhas infestadas por amostra) variando de ausência a acima de 20%. Os resultaram apontaram que em áreas neotropicais, os parâmetros climáticos e altitude influenciam moderadamente o nível de infestação pelo V. destructor em abelhas africanizadas. Onde colônias localizadas em áreas com maior pluviosidade e baixa altitude podem ter maior presença e nível de infestação por esse ácaro quando comparadas com as colônias de abelhas localizadas em áreas mais altas e quentes. Os apicultores das áreas com baixa altitude, maior precipitação pluviométrica e menor temperature devem monitorar suas colônias maior frequência para detectar e evitar o aumento no nível de infestação por esse ácaro.

View this article in BioOne

Downloads

Published

2019-04-27

Issue

Section

Research Papers